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Relembre os sucessos de Júpiter Maçã

Por Rafaella Britto

(Foto: Reprodução)

Morreu nesta segunda-feira (21), aos 47 anos, em Porto Alegre, Flávio Basso, mais conhecido pelo nome artístico Júpiter Maçã. A causa da morte, segundo o Departamento Médico Legal (DML), foi falência múltipla dos órgãos. O músico passava por tratamento contra complicações devido ao uso de drogas.
Cultuado no Brasil e no exterior, o extenso legado de Júpiter Maçã, calcado na essência vanguardista e psicodélica, abarca gêneros como samba, jazz e folk. O Império Retrô selecionou alguns de seus maiores sucessos para recordar.

Eu tô na mão (1985)

Nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 26 de janeiro de 1968, Flávio Basso iniciou sua carreira em 1984, integrando as bandas TNT e Cascavelletes. Em 1985, após concurso realizado pela gravadora RCA, o TNT participou da coletânea “Rock Grande do Sul”, ao lado das então desconhecidas Engenheiros do Hawaii, DeFalla, Os Replicantes e Garotos da Rua. O TNT participou da coletânea com duas canções: “Eu tô na mão” e “Entra nessa”.




Jessica Rose (1989)

Descontente dos rumos impostos pela RCA, Flávio Basso deixa a TNT e, em 1986, forma Os Cascavelletes. A atitude punk e letras recheadas de sacanagem, marcadas pela influência do rockabilly, Beatles e Rolling Stones, consolidaram Os Cascavelletes como uma das mais importantes bandas do rock gaúcho.




Um Lugar do Caralho (1997)

A partir de 1996, Flávio Basso segue carreira solo, adotando o nome artístico Júpiter Maçã, ou Júpiter Apple - como ficou conhecido no exterior -, e compondo em inglês e português. Seu álbum de estreia, “A Sétima Efervescência” (1997), foi eleito pela Rolling Stone como um dos 100 discos brasileiros mais importantes da história, e lançou os singles do imaginário underground “Um Lugar do Caralho”, “Eu e Minha Ex” e “Miss Lexotan 6mg Garota”.




A Lad and Maid in the Bloom (1999)

Seus álbuns posteriores, os experimentais “Plastic Soda” (1999) - premiado pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (APCA) - e “Hisscivilization” (2002), seriam seus mais ambiciosos projetos, trazendo elementos da bossa-nova e psicodelia.




A Marchinha Psicótica de Dr. Soup (2008)

Somente em 2008, no esperado álbum “Uma Tarde na Fruteira”, Júpiter deixaria as viagens alucionégenas eletrônicas e distorções de seus álbuns anteriores: demonstrando clara influência de compositores como Arnaldo Baptista, Bob Dylan e Jorge Ben Jor, “Uma Tarde na Fruteira” lançou os singles “A Marchinha Psicótica de Dr. Soup”, “Mademoiselle Marchand” e “Beatle George”. 




Modern Kid (2009)

Em 2009, foi lançada a canção “Modern Kid”, composta em parceria o ex-VJ da MTV Luiz Thunderbird, baixista de sua banda de apoio. “Modern Kid” tornou-se um dos hits do ano, e o videoclipe rendeu a Júpiter a primeira indicação ao prêmio de Videoclipe do Ano, no Video Music Brazil (VMB) de 2009.




Calling All Bands (2010)

Em 2010, foi a vez de “Calling All Bands”, hino à cultura pop, conquistar sucesso na web. Ambas as canções, “Modern Kid” e “Calling All Bands", foram lançadas no compacto em vinil “J.A.C.K. – Jupiter Apple Corporation and Kingdom”, e masterizadas nos estúdios Abbey Road, em Londres, por Simon Gibson (famoso engenheiro de masterização de áudio, responsável por masterizar trilhas sonoras de importantes filmes como “O Hobbit” – 1 e 2 – “Os Miseráveis” e “O Discurso do Rei”). 



Gothic Love/Urban Blue (2012)

Desde 2010 sem lançar inéditas, em 2012, Júpiter divulgou no YouTube o videoclipe de seu mais recente single, “Gothic Love/Urban Blue”. Segundo o próprio músico, em entrevista ao site Whiplash: “É uma espécie de um folkzinho existencialista inspirado nos 80’s, que pincela um pouco e dá uma colorida na situação… você poderia lembrar de Smiths.”

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